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EUA incluem bancos iranianos em lista negra e Irã é isolado do sistema financeiro internacional


Washington colocou na lista negra praticamente todo o setor financeiro do Irã, atingindo duramente a economia iraniana pelas sanções dos EUA, informou a agência de notícias Reuters.

A ação desta quinta-feira (8) coloca na lista negra 18 bancos iranianos que haviam, até agora, escapado da maioria das sanções americanas impostas pelo Governo Trump desde que os Estados Unidos se retiraram de um pacto nuclear de 2015 entre Teerã e as potências mundiais.

De maneira crítica, a medida sujeita as instituições financeiras estrangeiras não-iranianas a penalidades por fazerem negócios com as entidades iranianas da lista negra, isolando efetivamente o Irã do sistema financeiro internacional.

“A ação de hoje para identificar o setor financeiro e sancionar 18 grandes bancos iranianos reflete nosso compromisso de impedir o acesso ilícito a dólares americanos”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, em um comunicado.

“Nossos programas de sanções continuarão até que o Irã interrompa seu apoio a atividades terroristas e encerre seus programas nucleares”, acrescentou Mnuchin. “As ações de hoje continuarão a permitir transações humanitárias para apoiar o povo iraniano.”

O comunicado do Departamento do Tesouro disse que a ação visa 16 bancos iranianos por seu papel no setor financeiro do país. Ele acrescentou mais dois outros bancos: um destes foi colocado na lista negra porque é afiliado às forças armadas do Irã e o  outro por ser de propriedade ou controlado por outro banco iraniano também sancionado.

Algumas das instituições foram cobertas por designações anteriores, mas a mudança nesta quinta-feira as coloca sob a mesma autoridade, cobrindo todo o setor financeiro iraniano.

Os bancos visados ​​são o Amin Investment Bank, o Bank Keshavarzi Iran, o Bank Maskan, o Bank Refah Kargaran, o Bank-e Shahr, o Eghtesad Novin Bank, o Gharzolhasaneh Resalat Bank, o Hekmat Iranian Bank, o Iran Zamin Bank, o Karafarin Bank, o Khavarmianeh Bank, o Mehr Iran Credit Union Bank, Pasargad Bank, Saman Bank, Sarmayeh Bank, Tosee Taavon Bank, Tourism Bank e o Islamic Regional Cooperation Bank.

As empresas estrangeiras que fazem negócios com esses bancos tiveram 45 dias para encerrar suas operações antes de enfrentar as chamadas “sanções secundárias”.

As sanções dos EUA “são dirigidas ao regime e seus funcionários corruptos que usaram a riqueza do povo iraniano para alimentar uma causa radical e revolucionária que trouxe sofrimento incalculável em todo o Oriente Médio e além”, disse o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em um comunicado.

“Nossa campanha de pressão econômica máxima continuará até que o Irã esteja disposto a concluir uma negociação abrangente que trate do comportamento maligno do regime”, disse Pompeo.

Informou o Conexão Política.




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