Enquanto pais educam, Danilo Gentili e Fábio Porchart naturalizam pedofilia em “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”
Quem viu o filme de suspense “Por trás da Inocência”, lançado pela Netflix, e direcionado ao público adulto, julgando ser constrangedor, imagina quando assistir “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, com o apresentador e ator, Danilo Gentile, e o ator e humorista, Fábio Porchat, que tem classificação para 14 anos. A reação que tive foi de perplexidade, a ponto de me questionar se é possível classificá-lo.
Não tem classificação para um filme direcionado ao público adolescente com cenas que fazem apologia à pedofilia. É muito constrangedor! Vale frisar que o filme está em circulação no mercado cinematográfico desde 2017, inclusive, é baseado em um livro de Gentili. Acredite se puder!
Aos pais, o alerta é: prestem atenção nos filhos e com a programação de TV que eles irão assistir ou livros que irão ler!
Dispõe sobre o ECA- Estatuto da Criança e Adolescente, o Artigo 241-C, em que ao simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornografia por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual, incluído pela Lei n. 11.829, de 2008, sob pena de reclusão, de um a três anos, e multa. Incorrendo nas mesmas penas para quem vende, expõe à venda, disponibiliza, distribui, publica ou divulga por qualquer meio, adquiri ou possui ou armazena o material produzido.
Uma cena que considero a mais constrangedora de todas foi o incentivo à prática de atos libidinosos. Ao ler o ECA compreendi que o caso pode se enquadrar no Artigo 241-D, pois é crime aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com a finalidade de que incentive à prática de ato libidinoso.
Para quem não conhece a história do “filme”, segue uma breve descrição: os estudantes Bernardo e Pedro têm dificuldades para cumprir todas as regras de uma escola que adota medidas politicamente corretas graças ao diretor Ademar. No banheiro do colégio, Pedro encontra um diário com dicas para instaurar o caos na escola sem ser notado.
Imagina o seu filho assistindo um filme ou ler um livro ensinando como instalar o caos na escola, e “de quebra”, com episódio incentivando o sexo, a homossexualidade, a pornografia e etc… Socorro à salubridade mental e comportamental das crianças e adolescentes!
Saída pela tangente
Danilo Gentili rebate as acusações de pedofilia que viralizou nas redes sociais, e usou o perfil do Twitter para dizer que “O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento: veio forte contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo”.
A pergunta que não quer calar é: o que lavaria Danilo Gentili a pensar que esse tipo de conteúdo para adolescentes de 14 anos pode agregar em termos valores. E mais: que tipo de ensinamento ele acredita que essas cenas podem passar?
Em entrevista ao Portal UOL, o apresentador e humorista tenta se justificar dizendo que “é uma sátira ao moralismo”. Para a Splash, ele falou “o propósito é óbvio: retratar o vilão como hipócrita e pedófilo”.
Já o ator e apresentador Fábio Porchat, falou com exclusividade à coluna Leo Dias, e fez questão de lembrar que Cristiano, o pedófilo que interpreta no longa, é um vilão. E também ressaltou que foi contratado para trabalhar na produção, sem qualquer vínculo com a concepção da obra.
O mais estarrecedor de tudo isso, é que acredita que isso é normal. Mas, usar adolescentes para fazer sátira ao moralismo pode ser considerado normal?
Pais, não permitam que normalizem o que não é normal! Lutem pelos bons valores e costumes dos seus filhos!
A juventude de hoje representa o futuro da nossa nação!