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Comemoração e reflexão marcam Dia Internacional da Mulher


8 de Março – Dia Internacional da Mulher é marcado pelas comemorações e reflexões. A luta por respeito e direitos elementares teve início em 1932, com a conquista da obtenção do direito de votar. A partir desse marco, as mulheres compreenderam que podem ir mais além, e promoverem profundas mudanças na sociedade mundial.

Em meio a tantas conquistas, em especial no mercado de trabalho, as mulheres têm ocupado cargos considerados majoritariamente masculinos e, mesmo enfrentando as diferenças salariais, aos poucos, a representatividade feminina vem fazendo a diferença no atendimento da demanda social e de mercado.

No mês de março vários eventos acontecem com o objetivo de promover debates capazes de gerar reflexões sobre o que as mulheres por mérito conquistaram, e também, para discutir sobre o preconceito e a desvalorização que insistem em se fazer presentes, destaques para a jornada excessiva de trabalho, assédio e baixos salários.

Mesmo diante de percalços, as mulheres vem a cada dia assumindo forte representação inclusive no lar, e cada vez mais assumem o papel de chefe da família. O número de famílias brasileiras chefiadas por mulheres está em constante crescente, e segundo o IBGE, em 1950, cerca de 12% dos lares já eram chefiados por mulheres no Brasil. Em 2000, o número subiu para 26%. Depois para 35% em 2009 e, finalmente, chega à marca de 45% em 2008. Ou seja, só entre 2014 e 2019, quase 10 milhões de mulheres assumiram o posto de chefe de família. Esses dados revelam que elas, dão conta de uma dupla jornada, pois cumprem as responsabilidades do mercado de trabalho e do lar.

Outro dado capaz de comprovar que é notório o aumento da participação feminina em segmentos que antes eram considerados predominantemente masculinos, foi apontado pelo Ministério do Trabalho, ano base de 2020 na construção civil, indicando aumento de 5,5% em relação ao ano anterior. O número de postos ocupados por mulheres aumentou de 205.033 em 2019 para 216.330 no ano seguinte.

As mulheres ficaram tão visíveis no setor da construção civil que foi fator de motivação para a criação do Projeto de Lei 5358/20, que obriga as empresas de construção civil a preencher no mínimo 5% dos seus postos de trabalho operacional com pessoas do sexo feminino. De acordo com a proposta, a cota deverá ser cumprida em cada estabelecimento, empreitada ou obra em execução.

Apesar dos desafios diários, as mulheres conseguiram provar que são qualificadas para assumir o cargo e a profissão que desejarem, mostrando que são verdadeiras vencedoras das barreiras do preconceito, conseguindo se destacar a ponto de inspirar outras profissionais.




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