A principal referência mundial do preço do petróleo, o Brent, operou acima dos US$ 125 no início desta segunda-feira (7), esse valor corresponde a uma alta de 6,33%, o maior valor dos últimos 14 anos. Ao longo de toda a semana passada a commodity acumulou alta de 21%, esse valor recorde foi impulsionado após o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, declarar que o governo do país está negociando com aliados da Europa a proibição da importação de petróleo da Rússia, como mais uma sanção pela invasão ao território da Ucrânia.
“Estamos agora, falando com nossos aliados europeus e nossos aliados para observar, de maneira coordenada, a possibilidade de proibir a importação do petróleo russo, enquanto nos garantimos de que haja uma oferta suficiente nos mercados globais. As negociações são muito ativas”, declarou Blinken.
Vetar a compra de petróleo russo poderia prejudicar a economia em escala mundial, por provocar uma alta ainda maior nos preços, que já estão elevados devido à pandemia. Por isso que os governos ocidentais estão resistentes para adotar de fato essa medida.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrênia, teve uma reunião virtual com 288 integrantes do Congresso americano para pedir que seja proibida a compra de petróleo russo, proposta que recebeu apoio entre os parlamentares. Ontem, domingo (6), a presidente da Comissão Europeia (UE), Ursula von der Leyen, em entrevista à “CNN” dos EUA, confirmou que a União Européia tem o desejo de deixar de depender da Rússia e diversificar as fontes de energia.
