Justiça

Em relatório sigiloso enviado à Câmara, MP do Rio sugere nepotismo de Flordelis


Em relatório compartilhado com a Câmara sobre a suposta participação da deputada federal Flordelis no assassinato do marido, o Ministério Público do Rio de Janeiro sugere a possibilidade de a parlamentar também ter praticado nepotismo, ao contratar ao menos dois filhos adotivos como funcionários de seu gabinete na Casa.

O documento foi encaminhado pelo procurador-Geral de Justiça do Rio, José Eduardo Gussen, em 8 de setembro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), porém, só encaminhou as informações para a Corregedoria da Casa na última quarta-feira, 30 de setembro.

Os filhos que foram empregados por Flordelis são Carlos Ubiraci Francisco e André Luiz de Oliveira. Eles atuavam como secretários parlamentares de Flordelis pelo menos desde 2019, mas foram exonerados por ela em agosto deste ano, após serem presos acusados de também terem participado do assassinato do pastor Anderson do Carmo.

Colocado sob sigilo, o relatório traz provas sobre a participação direta de Flordelis na morte do marido. O documento também foi compartilhado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar a suposta prática de “rachadinha” no gabinete da deputada na Câmara.

O corregedor da Casa, deputado Paulo Bengtson (PTB-PA) disse que não incluiu o nepotismo em seu parecer sobre o caso, porque a área jurídica da Câmara entendeu que não era o caso. Isso porque, segundo ele, os dois filhos contratados por Flordelis eram apenas “filhos afetivos”, ou seja, não eram adotados formalmente por ela. Segundo informações da CNN.




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