Saúde

Consulta pública para vacina em crianças começa na quinta-feira


O ministério da saúde anunciou, na manhã desta quarta-feira (22), que vai abrir uma consulta pública sobre vacinação infantil a partir desta quinta (23).

A consulta sobre a vacina para crianças de 5 a 11 anos vai ficar aberta até 16 de janeiro. De acordo com o texto publicado no Diário Oficial da União, o período é aberto para que “sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas”.

A imunização para essa faixa etária foi autorizada pela Anvisa no dia 16 de dezembro, mas enfrenta resistência do ministério.

Nesta segunda (20), o ministro Marcelo Queiroga disse que a “pressa é inimiga da perfeição” e que o ministério só vai ter uma posição sobre o tema em 5 de janeiro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou na última quinta-feira (16) a aplicação da vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

Desde então, o ministro Queiroga afirmou diversas vezes que a autorização da agência não é suficiente para iniciar a vacinação.

Como vai funcionar a vacinação infantil

A vacina para este público tem diferenças em relação à que foi aplicada nos adultos. Por isso, o governo federal terá que comprar uma versão específica do produto com dosagens e frascos diferentes, apesar de o princípio ativo ser o mesmo.

 Em 8 de dezembro de 2021, o VAERS (Sistema de Notificação de Eventos Adversos da Vacina) recebeu 1.908 notificações preliminares de miocardite ou pericardite entre pessoas com 30 anos ou menos que receberam vacinas COVID-19.

A maioria dos casos foi relatada após receber Pfizer-BioNTech ou Moderna, (vacinas de mRNA COVID-19), particularmente em adolescentes e adultos jovens do sexo masculino. Por meio do acompanhamento, incluindo revisões de prontuários médicos, o CDC e o FDA verificaram 1.106 notificações de miocardite ou pericardite. Ainda de acordo com o CDC, nos Estados Unidos no período de 14 de dezembro de 2020 a 13 de dezembro de 2021, o VAERS  recebeu 10.483 notificações de morte (0,0022%) entre as pessoas que receberam a vacina contra o Covid-19.




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