PTB elege presidente acusada de uso de dinheiro do fundo partidário para bancar regalias e luxo
O PTB elegeu na terça-feira (30) Graciela Nienov a nova presidente da sigla no lugar de Roberto Jefferson, afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-deputado está preso desde agosto e Nienov ocupava interinamente a presidência do partido. Jefferson apoiou a escolha dela para o cargo em uma carta enviada do presídio Bangu 8, no Rio. Ele será o presidente de honra do PTB, mas só poderá assumir o posto em maio de 2022, pois o afastamento determinado pelo STF é de 180 dias.
Em outubro deste ano, a revista IstoÉ publicou uma matéria escancarando as mordomias da atual presidente da sigla custeadas com verbas oriundas do fundo partidário. De acordo com a publicação, a sigla é acusada na Justiça de ter desviado boa parte do que recebe do Fundo Partidário (R$ 18,7 milhões em 2020) para custear as regalias de Graciela Nienov.
Documentos aos quais ISTOÉ teve acesso revelam que a dirigente petebista recebe salário de quase R$ 30 mil por mês e participa de almoços luxuosos pagos pelo partido. Até o aluguel da mansão onde ela mora, com cinco suítes e piscina com hidromassagem, no valor de R$ 12.900, é pago com recursos da União. O tratamento contra obesidade feito por ela, que levou à redução do estômago (cirurgia bariátrica), foi realizada com nota fiscal emitida em nome do PTB Mulher, ao preço de R$ 122,2 mil.
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