Morgana Richa é indicada por Bolsonaro para ministra do TST
O presidente Jair Bolsonaro indicou a desembargadora Morgana de Almeida Richa, do TRT da 9ª região, para assumir o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Morgana é mulher do ex-secretário de Obras do governo Beto Richa (2010/2018), José “Pepe” Richa, irmão do ex-governador do Paraná. Os dois foram investigados por corrupção em obras de infraestrutura no estado. Agora, ela será sabatinada pela CCJ do Senado. Em seguida, o plenário da Casa deverá votar para aprovar ou não a indicação para ocupar cadeira que era do ministro Walmir Oliveira da Costa, que morreu em abril, por complicações da covid-19.
Em outubro deste ano, o TST escolheu, em votação por escrutínio secreto, os nomes dos desembargadores para compor a lista tríplice para preenchimento de vaga de ministro destinada à magistratura de carreira decorrente do falecimento do ministro Costa.
Para a lista, os nomes escolhidos foram o da desembargadora Morgana Richa, do TRT da 9ª região, e dos desembargadores Sérgio Pinto Martins, do TRT da 2ª região, e Paulo Régis Machado Botelho, do TRT da 7ª região. A vaga é destinada à magistratura de carreira.
Morgana atua na Justiça do Trabalho desde 1992. A desembargadora também integrou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre 2009 e 2011.