Na sexta-feira (25/09) a PF entrou em contato com os advogados de Guilherme Boulos para intimá-lo a esclarecer sobre uma postagem em sua rede social para o presidente Bolsonaro que dizia “a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina.”
Ontem (28/09) Boulos acusou novamente Bolsonaro de usar a PF e eleger Celso Russomanno, que lidera as pesquisas de intensão de voto para prefeitura de São Paulo-SP.
Mas o pedido de investigação, feito pelo deputado federal José Medeiros (Podemos-MT), foi enviado em abril deste ano para o então Ministro da Justiça, Sérgio Moro, ao ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, e ao PGR, Augusto Aras.
“Ao mesmo tempo em que diz que combate o discurso de ódio, ele destila ódio o tempo inteiro. Algumas postagens dele extrapolam o normal. Boulos tem que parar de tentar ser o machão com o teclado na mão”, disse o parlamentar.
Além de Boulos, o pedido ainda engloba os deputados federais Túlio Gadelha, Sâmia Bomfim e Glauber Braga, além do jornalista Ricardo Noblat e do youtuber Felipe Neto.
Essa investigação busca apurar os ataques ao presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, questiona a participação dos deputados esquerdistas em uma manifestação violenta na Avenida Paulista do grupo que se autodenomina “Antifa”, investiga também a comemoração exaltada do youtuber sobre a mesma manifestação.
O pedido de investigação não visa a censura dos citados, busca analisar as mensagens de ódio e incentivo exagerado a propagação de manifestações violentas que alteram a ordem pública e política, além de enfatizar a luta das classes sociais e colocar em risco a segurança pública.