Paraná

Pai ameaça autoridades caso vacina experimental contra o covid-19 para crianças seja obrigatória para ingresso à escola


O pai de uma criança do Paraná foi o responsável pelas ameaças sofridas pelos diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no caso de liberação da vacinação contra a Covid-19 para a faixa etária de 5 a 11 anos. No e-mail, também enviado a instituições de educação do estado, o homem afirma que “quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho: será morto”.

“Isto não é uma ameaça. É um estabelecimento. Estou lhes notando por escrito porque não quero reclamações depois”, continua o homem. A mensagem foi enviada na quinta-feira (28) e a Anvisa “oficiou imediatamente às autoridades policiais e ao Ministério Público, nos âmbitos Federal, Estadual e Distrital, para adoção das medidas cabíveis”, segundo a agência.

Foram acionados o Ministério Público Federal (MPF), os ministérios da Justiça, da Saúde e a Casa Civil, o Supremo Tribunal Federal (STF) e as presidências da República, do Senado e da Câmara dos Deputados. No âmbito local, o Ministério Público do Paraná e as secretarias de Segurança Pública do Paraná e do Distrito Federal foram notificados.

As oficializações se estenderam às autoridades do Paraná porque, além dos diretores da reguladora, foram alvo de ameaça de morte responsáveis por instituições escolares do estado e autoridades da Educação. No email, o homem afirma que vai retirar o filho da escola “em havendo aprovação da Anvisa para vacinação experimental em crianças de 5 a 11 anos”. O pai solicita acesso e procedimento para o cadastro do filho ao modelo de estudo em casa, o homeschooling. “Não há acesso ao cadastro para homeschooling no Portal da Secretaria de Educação do Paraná”, diz.

 




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