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Paulo Guedes nega demissão e declara: Vamos trabalhar até o fim!


Após a saída de secretários do ministério da Economia, houve muita especulação sobre a permanência de Paulo Guedes à frente da pasta. Mas o pronunciamento feito ao lado do presidente Jair Bolsonaro afastou qualquer ‘previsão pessimista’. O ministro foi enfático ao afirmar que não houve o pedido de demissão e que vai trabalhar até o fim.

No pronunciamento, o presidente Bolsonaro declarou ter confiança absoluta em Guedes. “Tenho confiança absoluta nele, ele entende as aflições que o governo passa”, explicou o mandatário.

Guedes garantiu que os fundamentos econômicos continuarão sólidos, mesmo com o Brasil adiando o ajuste fiscal inicialmente previsto para o próximo ano. Ele destacou que o governo federal gastou 26,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em despesas primárias em 2020, por causa da pandemia de covid-19, e gastará 19,5% neste ano, retornando aos níveis de 2019.

O ministro também defendeu a PEC dos precatórios como uma maneira de ter alguma ‘previsibilidade’ aos gastos do novo programa social, mas que também é preciso dar atenção aos mais necessitados. “A turma da política, [pede] ‘bota R$ 600, R$ 700 [de auxílio]’. Nota dez na política, mas nota quatro ou três na economia, [pois] desorganiza, fura o teto, começa uma confusão”, explicou. Guedes, no entanto, advertiu que um benefício a partir de R$ 500 por mês prejudicaria a economia. “Se [o Auxílio Brasil] for para R$ 500, R$ 600, R$ 700, esquece, aí não dá mesmo e nós vamos desorganizar a economia”. Ele ainda afirmou que a saída dos secretários é natural e que entende a defesa do teto de gastos feita por eles. “Nós entendemos [também] a ala política que diz ‘o teto é um símbolo de austeridade, é um símbolo de compromisso com as gerações futuras’”, afirmou Guedes.




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