Opinião

STF e CNJ sofrem as consequências da birra de Alcolumbre com Mendonça


O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) está há mais de 90 dias sentado na indicação do ex-Advogado Geral da União, André Mendonça, para a vaga deixada por Marco Aurélio Mello no STF. O problema não afeta somente o ex-AGU, outras entidades estão amargando as consequências dessa birra que não tem previsão para acabar.

O Supremo já tem julgamento em 5 a 5 só esperando somente a chegada do novo ministro para decidir, ou seja, já vai chegar com toda a responsabilidade de desempatar um processo na última instância.

O CNJ pode sofrer um ‘apagão’ a partir da próxima semana pois dos 15 integrantes que compõem o colegiado, a partir da semana que vem terá apenas nove. Luiz Fux preside o órgão e já cobrou uma resposta do senado.

O senador Espiridião Amin (PP-SC) já sugeriu que se passe por cima da CCJ e que a indicação fosse direto ao plenário do Senado para realizar a sabatina de uma vez por todas, uma vez que o “devido ao saber jurídico” de Mendonça está mais do que comprovado devido à sua biografia que vai desde produção de livros de direito, ministro na Advocacia-Geral da União e no Ministério da Justiça.

Mas Alcolumbre insiste em alegar que a CCJ tem outras prioridades no momento, ele só não diz quais são.




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