O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, enviou um áudio do presidente Jair Bolsonaro para os líderes caminhoneiros. Neste áudio, o presidente pede o fim de bloqueios nos vários trechos de rodovias bloqueados no país.
Conforme noticiamos, caminhoneiros autônomos bloquearam rodovias em pelo menos 14 estados, segundo um boletim do próprio Ministério da Infraestrutura com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No referido áudio, Bolsonaro faz um apelo para que os caminhoneiros desbloqueiem as vias visando evitar mais prejuízos à economia. “Fala para os caminhoneiros aí, que são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham nossa economia. Isso vem e provoca desabastecimento, [gera] inflação, prejudica todo mundo, em especial os mais pobres”, disse o presidente.
O áudio segue com o presidente pedindo para aos caminhoneiros “seguirem a normalidade”. “Com a gente aqui em Brasília, agora não é fácil negociar e conversar por aqui com outras autoridades, não é fácil, mas a gente vai fazer nossa parte aqui. Vamos buscar uma solução para isso. E manda um abraço em meu nome a todos os caminhoneiros”, afirmou o presidente.
O ministro Tarcísio também enviou um vídeo aos caminhoneiros confirmando a veracidade do áudio. “Vou ter que apelar aos caminhoneiros para que não parem o Brasil. Sei do poder que eles têm, reconheço o trabalho que eles fazem, mas acredito que a paralisação não interessa a nenhum de nós. Agradeço aos caminhoneiros por tudo o que eles têm feito. Não é a gente matando a vaca que vai eliminar o carrapato”, declarou o presidente em um dos áudios divulgados pelo ministro.
“Esse áudio é real, de hoje, e mostra a preocupação do presidente com a paralisação dos caminhoneiros. Essa paralisação irá agravar efeitos da economia, de inflação, que vai impactar os mais pobres, os mais vulneráveis. Nós já temos, hoje, um efeito no preço dos produtos em função da pandemia. A inflação, hoje, tem uma componente internacional, e uma paralisação vai trazer desabastecimento, vai acabar impactando os mais pobres, os mais vulneráveis e prejudicando a população”, declarou o ministro da Infraestrutura.
