Política

Câmara adia votação de parecer do voto impresso auditável


A comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para analisar a emenda à Constituição 135/19, a PEC do voto impresso auditável, na Câmara dos Deputados, adiou nesta sexta-feira (16) a votação do parecer favorável do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR).

A decisão foi anunciada pelo presidente da comissão, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), em meio a protestos e muita discussão de deputados oposicionistas e independentes, que defendiam que a votação fosse feita nesta sexta.

“Essa é uma prerrogativa do relator, conforme o artigo 57, inciso 11, do regimento interno. Eu concedo o prazo para o relator fazer ajustes no texto até a próxima sessão ordinária”, declarou Martins, encerrando a reunião.

O movimento  liderado pelo deputado Hildo Rocha (MDB-MA), titular da comissão e os partidos contrários à PEC, ocasionou uma autoconvocação dos trabalhos do colegiado exatamente na véspera do recesso parlamentar. A articulação era para tentar derrubar o projeto e impedir que o voto impresso siga para análise do plenário.

A sessão aconteceu de forma presencial e remota, e transcorreu com problemas técnicos e muitas trocas de farpas entre os parlamentares. O presidente da comissão, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), chegou a dizer que o sistema estava “sendo invadido” e, por isso, havia o registro de quedas na transmissão e de lentidão no sistema de votação.

“A secretaria me informa que o sistema está sendo invadido por alguém que conseguiu a senha. Eles disseram que conseguiram identificar e conseguiram estancar”, disse o presidente deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR).




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