Fernando Haddad (PT-SP) e o deputado federal Rui Falcão (PT-SP) entraram com um mandado de segurança no STF, na noite de quinta-feira (1º), solicitando que o Supremo obrigue o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a analisar o um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro entregue em maio de 2020.
De acordo com a defesa dos petistas, Lira está se omitindo das suas responsabilidades ao não examinar a petição de impeachment por crimes de responsabilidade. Segundo ele, Bolsonaro é acusado de participar de “manifestações com pautas antidemocráticas”. O presidente também é acusado de usar o cargo para favorecimento pessoal e de má gestão da pandemia.
A intenção dos petistas é pressionar Lira, da mesma maneira que o STF obrigou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) a instaurar a CPI da Covid, quando o ministro do STF, Luís Roberto Barroso ordenou que Pacheco abrisse a comissão a partir de um mandado de segurança apresentado por senadores, no mês de abril deste ano.
