Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quarta-feira (30), que o ministério da Saúde instalou sindicância para investigar suspeita de cobrança de propina na compra de vacinas contra a Covid-19.
“Ele [Roberto Dias] foi exonerado ontem. Quando há algum tipo de indício ou de colocação que possa sugerir fatos gravosos, a gente tem que afastar o servidor, sem avaliar o mérito de culpabilidade. Está sendo apurado, instauramos uma sindicância e essa sindicância vai trazer soluções”, declarou o ministro da Saúde.
A denúncia foi feita na terça-feira (29) pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, Dias foi acusado pelo empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da empresa Davati Medical Supply e negociava a venda de 400 milhões de doses de vacina contra COVID.
Dias teria sugerido propina de US$ 1 por unidade do imunizante. A exoneração de Dias foi anunciada na noite de ontem e publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira.
Queiroga ainda pontuou que a medida foi tomada de maneira “cautelar“. Ao ser questionado sobre a chance de haver outros nomes da pasta envolvidos no esquema, Queiroga disse que não se sabe da possibilidade. “De maneira cautelar, nós o afastamos. Não se sabe de possíveis outros servidores, o que fizemos foi o que cabia para a oportunidade”, concluiu.
