“A emenda que viabilizou a importação da Covaxin veio deles: Randolfe, irmão do Renan e do próprio Omar Aziz”, afirma Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro rebateu as acusações de corrupção levantadas com o escândalo do contrato de compra da vacina indiana Covaxin contra a Covid-19, alvo do MPF e da CPI da Covid.
De acordo o presidente, houve apenas um erro administrativo no contrato, corrigido logo após à visita do deputado Luís Miranda (DEM-DF), que afirma ter alertado Bolsonaro sobre supostas irregularidades no trâmite da empresa com o Ministério da Saúde.
“Aquela história de 1000% de superfaturado, quem entende um pouquinho não vai querer fazer uma fraude em 1000%, não tem cabimento, qualquer idiota iria perceber. Então, cada frasco – são 3 mil frascos – são 5 ml. E a dose para cada vacina é de 0,5 ml, então cada frasco são 10 vacinas. Então são 3 milhões. E foi corrigido nos dias seguintes ao que o cara [deputado Luís Miranda] esteve aqui, porque aqui vem tudo quanto é tipo de gente”, pontuou Bolsonaro.
“Inventaram a corrupção virtual, né? Não recebemos uma dose, não pagamos um centavo. A emenda [que viabilizou a importação] da Covaxin veio deles, do Randolfe [vice-presidente da CPI] como relator, do irmão do Renan [deputado Renildo Calheiro, PCdoB-PE] se do próprio Omar Aziz [presidente da comissão]”, continuou o presidente.
Para o presidente, seu governo é perseguido. “Eles querem o Brasil como era antigamente e viver na impunidade. Então estão fazendo coisa para eles bastante certa. Estão de parabéns com os objetivos deles”, disse.