Saída de patrocinadores na Copa América foi desnecessária, afirma Roberto Justus
As decisões da Mastercard, da Ambev e da Diageo de suspender a exposição de suas marcas durante a transmissão dos jogos da Copa América no Brasil não é unanimidade entre publicitários.
Roberto Justus, um grande nome do meio, vê essas reações como uma precaução desnecessária que só distanciou as empresas do evento. Na visão do empresário, a tendência é que toda a polêmica gerada acabe se dissolvendo com o começo dos jogos.
“Não precisaria fazer isso. A Copa América virou tóxica? Uma vez que a discussão política aprovou, o Supremo aprovou, e o negócio vai acontecer, o Brasil vai ter torcida. As pessoas gostam de ver futebol”, afirmou Justus.
Ele não faz um levantamento político, tem sua opinião e não concorda com a maneira que o Governo Federal está conduzindo a crise sanitária e a vacinação, mas pondera que a decisão de sediar a Copa América foi definitivamente acertada por seguir a mesma linha de jogos e outros eventos esportivos que estão acontecendo simultaneamente no Brasil.
“Com tudo acontecendo [Libertadores, Copa Sul-Americana e Pan-Americano de Ginástica no Rio], a Copa América virou o espalhador de vírus, e parece até que foi liberada sem protocolo. Não tem cabimento”, declarou o empresário.