O jornal espanhol AS afirmou que o presidente Jair Bolsonaro montou um gabinete de crise para tratar do problema causado por jogadores da Seleção Brasileira de Futebol que se recusam a participar da Copa América. A situação adquiriu forte interferência política e midiática.
Bolsonaro está alinhado, desde antes do anúncio da transferência do campeonato da Conmebol da Argentina/Colômbia para o Brasil, com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, e com o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.
“Estou fazendo o meu trabalho normalmente. Sempre faço. Estou em paz comigo mesmo. Uma resposta extraordinária que guardo para mim, que o Obama deu na entrevista ao (Pedro) Bial. “Minhas adversidades são muito pequenas em relação a de uma série de pessoas, elas talvez enfrentem problemas de saúde, de alimentação, são muito maiores que os meus.” Os meus problemas são fáceis. Pressões? Normais. Vamos trabalhar para isso. […] Coloquei anteriormente que ia me manifestar. Vocês podem levantar qualquer hipóteses, só peço para terem cuidado. Vou me reportar sim, em momento importante. Não agora. Jogo foi muito difícil, contra Equador, tinha melhor ataque na competição. Conseguimos ter 16 finalizações, com sete no gol. Primeiro tempo muito difícil. Não estou fugindo da resposta. Casemiro foi muito feliz. É o meu pensamento. Temos consciência que há a a hora certa para fazer a coisa certa”, declarou Tite ao final do jogo contra o Equador.
Ao que tudo indica, a história só terá um desfecho após o jogo contra o Paraguai pois será quando os jogadores vão de fato expor seus posicionamentos, se jogarão ou não, se Tite permanecerá ou deixará o cargo para o aclamado Renato Gaúcho. O técnico da seleção brasileira precisa ter a confiança da CBF e de todos que são hierarquicamente superiores.
