Saúde

Flávio Dino é desmentido por Marcelo Queiroga nas redes sociais


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, trocaram farpas no Twitter após a confirmação da descoberta da nova cepa indiana do coronavírus. O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, confirmou os primeiros casos de Covid-19 infectados com a nova variante na quinta-feira (20).

“Incrível essa entrevista coletiva do ministro da Saúde. Ele diz que debateu sobre o Maranhão com os secretários municipais de Saúde de São Paulo e do Rio. E com o prefeito de Guarulhos. Menos com o governo do Maranhão. É impossível até entender o que eles farão”, publicou Dino.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu informando que procurou pelo secretário de Saúde do Maranhão, mas que ele foi impedido pelo chefe do Executivo estadual de participar do debate com o governo federal.

Carlos Lula informou que a variante indiana B.1.617 foi encontrada em seis testes realizados na tripulação do navio MV Shandong Zhi, atracado no litoral do Maranhão. O caso teve início quando um tripulante de 54 anos apresentou os primeiros sintomas no dia 4 de maio. A doença evoluiu e ele precisou ser encaminhado para um hospital privado em São Luís no dia 13. Neste sábado o paciente foi intubado neste sábado (22) e a informação sobre seu quadro foi publicada pela Secretaria de Saúde do Maranhão, que informou também que o Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen/MA) “recebeu 102 amostras dos profissionais em contato direto e indireto com tripulantes do navio “MV Shandong da Zhi” e que após a conclusão do processamento o material seria encaminhado “para o Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém, para sequenciamento genômico. Tão logo, o IEC divulgue a análise, a SES comunicará os resultados.”

A Secretaria informou que os 23 tripulantes estão assintomáticos e seguem em isolamento. “A SES ressalta que permanece com o monitoramento de todos os contactantes, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), e mantém a cooperação com a Anvisa. Até o momento, não há confirmação de transmissão local da variante B.1.617.2.”

 




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