Política

Mesmo internado, Lula mantém controle da Presidência enquanto se recupera de cirurgia


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após passar por uma cirurgia de emergência para drenagem de um hematoma intracraniano. Apesar da gravidade do procedimento, Lula não transferiu o exercício do cargo ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, o presidente continuará à frente de suas funções durante o período de recuperação.

Lula deu entrada no hospital na segunda-feira (9), após sentir fortes dores de cabeça. Exames realizados em Brasília detectaram uma hemorragia intracraniana, decorrente de uma queda sofrida em outubro, no Palácio da Alvorada. Diante da situação, o presidente foi transferido para São Paulo, onde passou por uma craniotomia. De acordo com a equipe médica, o procedimento foi bem-sucedido e sem intercorrências.

Após a cirurgia, Lula foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permanecerá em observação por 48 horas. O cardiologista Roberto Kalil Filho, que acompanha o presidente, afirmou que ele está “bem, estável, acordado e conversando”. As funções neurológicas foram preservadas, e a previsão é de que Lula possa receber alta na próxima semana.

Apesar de não contar com um gabinete no hospital, o presidente segue monitorando questões do governo à distância, com suporte de sua equipe. A decisão de não passar o cargo para o vice reforça a mensagem de estabilidade política em um momento delicado para o governo, que enfrenta pautas importantes no Congresso.

Aos 78 anos, a saúde de Lula se tornou tema de atenção para aliados e membros do Partido dos Trabalhadores. A queda em outubro, que causou o trauma inicial, levou o partido a propor adaptações na residência oficial e reforço de cuidados médicos.

O episódio, contudo, não alterou a postura do presidente em continuar à frente de suas funções, mesmo em meio ao processo de recuperação. Segundo fontes do Planalto, Lula está confiante e determinado a retomar sua rotina plena assim que possível.

“A estabilidade é garantida, e o presidente segue ativo, mesmo durante a recuperação”, declarou uma fonte próxima ao governo, em tom tranquilizador.




Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo