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Morre mãe de Anderson Torres; ex-ministro teve menos de uma semana para acompanhá-la


Amélia Gomes da Silva Torres, mãe do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, morreu na madrugada desta sexta-feira (29), aos 70 anos, em decorrência de um câncer. Ela estava internada há cerca de 25 dias em um hospital particular de Brasília, período durante o qual Torres obteve autorização judicial para acompanhá-la.

Na última semana, no dia 23 de novembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), flexibilizou as medidas cautelares impostas a Torres, permitindo que ele cuidasse da mãe no hospital. O pedido havia sido feito pela defesa do ex-ministro, que argumentou que o pai de Torres, de 73 anos, não conseguia cuidar sozinho da esposa devido à idade avançada. Apesar da flexibilização, Torres continuava obrigado a usar tornozeleira eletrônica.

A morte de Amélia foi confirmada pelo advogado de Torres, Eumar Novacki, que informou que já solicitou à Justiça autorização para que o ex-ministro compareça ao velório e ao enterro, marcado para este sábado (30).

Torres está sob medidas cautelares por decisão do STF, em razão de investigações relacionadas à sua suposta omissão nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Ele foi ministro da Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro e, após o término do mandato, reassumiu o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

A partida de sua mãe ocorre em meio a esse cenário jurídico delicado e no curto período em que Torres conseguiu acompanhar a internação. A perda ressalta a dificuldade enfrentada pelo ex-ministro, que dividiu sua atenção entre as restrições judiciais e a luta de sua mãe contra a doença.




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