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Comandante da Aeronáutica defende compra de novo avião presidencial após Pane em viagem de Lula


O comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, defendeu nesta quinta-feira (3) a aquisição de uma nova aeronave presidencial, após o avião que transportava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentar uma pane técnica ao decolar no México. O incidente ocorreu dois dias antes, forçando a aeronave a permanecer em voo por mais de quatro horas até pousar com segurança.

“Pessoalmente, eu defendo [a compra de uma nova aeronave]. Esse avião completa 20 anos em 5 de janeiro. O avião é muito seguro, mas além disso, ele tem autonomia que nos atende em parte”, afirmou Damasceno. Ele destacou que, considerando a importância do Brasil como uma das dez maiores economias do mundo, o país deveria ter “um avião maior, com mais autonomia e espaço” para atender ao presidente.

O avião presidencial, um Airbus A319 (VC-1), apresentou falhas técnicas após a decolagem, o que exigiu que a aeronave voasse em círculos para consumir combustível e realizar um pouso seguro no Aeroporto Internacional Felipe Angeles, na Cidade do México. A aeronave não possui sistema de alijamento de combustível, o que justificou a manobra, segundo Damasceno.

Sobre as causas da pane, o comandante afirmou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está investigando o caso. Até o momento, não há indícios de colisão com pássaros ou desligamento da turbina. “Eu estava em contato com a tripulação, fizeram tudo conforme o previsto… Eu não tive nenhuma preocupação”, relatou Damasceno, elogiando a competência dos pilotos durante o incidente.

O motor da aeronave poderá ser trocado nos próximos dias para permitir o retorno da comitiva presidencial ao Brasil.




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