Nas primeiras semanas da campanha oficial em Curitiba, a ausência do candidato a vice-prefeito Paulo Martins (PL) na chapa de Eduardo Pimentel (PSD) chamou a atenção de eleitores e adversários políticos. Praticamente “sumido” dos compromissos de campanha, das redes sociais e da propaganda eleitoral de rádio e TV, Martins não era visto ao lado de Pimentel, o que gerou questionamentos, tanto nas ruas quanto nas redes.
Essa ausência também despertou a atenção da coligação adversária Curitiba Pode Mais, encabeçada por Ney Leprevost (União Brasil), que entrou com uma representação na Justiça Eleitoral, acusando a coligação de propaganda irregular. A ação resultou em uma decisão judicial que aplicou uma multa de R$ 40 mil contra Pimentel e sua coligação Curitiba Amor e Inovação, devido a infrações nas propagandas de campanha.
Após a multa, Paulo Martins passou a adotar uma postura mais ativa. Ele intensificou sua participação em agendas de campanha e começou a divulgar, em suas próprias redes sociais, as promessas de Pimentel. Mesmo com esse maior engajamento na campanha, Martins não deixou de lado suas postagens críticas ao governo Lula, alinhando sua atuação com o eleitorado mais conservador.