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Liberação de Silvinei Vasques pelo STF levanta suspeitas entre lideranças de direita


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou nesta quinta-feira (8) a prisão preventiva de Silvinei Vasques, ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o governo Jair Bolsonaro, provocando reações mistas entre as lideranças de direita. A decisão, que ocorreu apenas três dias após o término do período de convenções partidárias para as eleições municipais, foi recebida com ceticismo por alguns membros do partido.

Silvinei Vasques, que já foi cotado como possível candidato a prefeito de São José, município catarinense vizinho à capital Florianópolis, é filiado ao PL, mesmo partido de Bolsonaro. A liberação do ex-diretor ocorreu pouco depois de a convenção do PL em São José escolher Adelina Dal Pont como candidata à prefeitura, evento que aconteceu em 24 de julho com apoio do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).

Um líder conservador afirmou ao site Metrópoles que “ele é liberado dois dias depois que acabou a convenção? Espero que seja só coincidência,” refletindo a desconfiança de que a decisão poderia ter motivações políticas.

Adelina Dal Pont, ex-prefeita e agora candidata, celebrou a notícia da soltura de Vasques, destacando nas redes sociais que esta representava o “primeiro passo para corrigir a injustiça” de que ele teria sido vítima. A relação próxima de Vasques com figuras chave do PL e sua implicação em processos judiciais levanta questionamentos sobre o impacto de sua soltura no cenário político local, especialmente em tempos de eleições.




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