Justiça Eleitoral ordena suspensão dos perfis de Pablo Marçal alegando abuso de poder econômico
A Justiça Eleitoral determinou a suspensão dos perfis do candidato Pablo Marçal (PRTB) das principais redes sociais, incluindo Facebook, Instagram, TikTok, e X (ex-Twitter). A decisão, de caráter liminar, foi concedida em resposta a uma ação movida pelo PSB e está relacionada ao método utilizado por Marçal para a propagação de cortes de vídeos nas plataformas digitais.
O Ministério Público Eleitoral pediu a abertura de uma ação de investigação judicial eleitoral contra Marçal, citando abuso de poder econômico. A acusação sustenta que os vídeos do candidato estariam sendo cortados e disseminados por terceiros com objetivos financeiros, prática vedada pelas regras eleitorais. Marçal, em nota, negou as acusações, afirmando que “não há financiamento nenhum por trás disso”.
A atuação de Marçal, especialmente na disseminação de conteúdo controverso, tem desafiado a Justiça Eleitoral e suas ferramentas para garantir o equilíbrio na disputa eleitoral. Um dos casos mais notórios envolve declarações do influenciador insinuando, sem provas, que Guilherme Boulos (PSOL) seria usuário de drogas. Em decorrência dessas acusações, Marçal já acumula decisões de remoção de conteúdo e direitos de resposta concedidos a Boulos.
Apesar das decisões judiciais e da abertura de investigação policial sobre os fatos, Marçal continua repetindo as alegações em eventos e nas redes sociais, intensificando o debate sobre o impacto das redes sociais na justiça e na ética eleitoral.