Acidente

Após a queda de um bimotor em Vinhedo (SP), companhia aérea retirou seus funcionários do guichê no aeroporto de Cascavel (PR), diz O Globo


Após o acidente com um bimotor da Voe Pass, que partiu do Aeroporto de Cascavel e caiu em Vinhedo (SP), deixando 61 mortos, o clima no aeroporto paranaense é de consternação e busca desesperada por informações. A companhia aérea, anteriormente conhecida como Passaredo, fechou seu balcão de vendas no local logo após a notícia do desastre, deixando muitos familiares de passageiros sem respostas. A informação é do jornal O Globo.

Diante da falta de informações, a prefeitura de Cascavel agiu rapidamente, montando uma sala de crise no Aeroporto Municipal Coronel Adalberto Mendes da Silva para atender aos parentes dos passageiros. Tatiane Bartinik, uma cabeleireira local, expressou o desespero vivido por muitos. Seus pais, que estavam no voo, planejavam visitar parentes no Rio de Janeiro e fazer uma conexão em Guarulhos.

“Queremos respostas”, disse Tatiane, refletindo o sentimento de angústia dos presentes. “Estão querendo mandar a gente para um hotel, mas nós somos daqui da cidade. Não adianta nada ir para o hotel. Tá todo mundo esperando por notícia.”

A situação no aeroporto é tocante, com cerca de 15 pessoas sendo vistas entrando e saindo da sala de crise, muitas delas visivelmente emocionadas e chorando. Para atender às necessidades emergenciais, ambulâncias e equipes médicas do SAMU foram deslocadas para o local. Miroslau Bailak, secretário municipal de saúde de Cascavel, informou que ao menos dez pessoas foram atendidas, todas passando bem.

Equipes com médicos, enfermeiros e psicólogos estão disponíveis tanto no saguão quanto na área reservada no piso superior, para suporte necessário aos familiares das vítimas.




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