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Política

Renan Calheiros afirma que levará caso da ‘Abin paralela’ a tribunais internacionais


O senador Renan Calheiros (MDB-AL) anunciou que pretende recorrer à Justiça brasileira e a tribunais internacionais para enfrentar as ações da chamada “Abin paralela”. Ele afirmou estar na lista de indivíduos monitorados por este grupo, que supostamente utilizava infraestrutura governamental para espionar personalidades políticas.

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As novas revelações indicam que a investigação original pode ter sido comprometida por intervenções indevidas de órgãos estatais, o que intensifica a gravidade das alegações. Renan Calheiros classifica essa situação como “grampolândia” e manifesta profundo repúdio pelo que considera uma ação marginal dentro de uma esfera de poder.

 

O senador argumenta que a “Abin paralela” é uma operação ilegal utilizada para espionar não apenas políticos, mas também jornalistas e magistrados. Ele declara que essas ações desonram e violam direitos fundamentais, exigindo uma resposta judicial imediata tanto em âmbito nacional quanto internacional.

Recentemente, um relatório da Polícia Federal revelou que essa entidade obscura supostamente coletou informações sobre figuras importantes, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta revelação agitou o cenário político e jurídico do país, levantando questões sobre a integridade e autonomia das instituições brasileiras.

Renan Calheiros comparou a “Abin paralela” a práticas de repressão totalitária, como as utilizadas pela Gestapo durante o regime nazista, reforçando seu repúdio a qualquer forma de espionagem política como uma afronta aos valores democráticos e à legislação vigente.

“A espionagem política é uma ação marginal e repugnante que desonra nossa democracia. A comparação com a Gestapo não é exagero, pois essas práticas são dignas de regimes totalitários, não de um Estado de Direito”, afirmou o senador.

Renan Calheiros ressaltou a necessidade de uma investigação rigorosa e transparente, prometendo utilizar todos os recursos legais disponíveis para responsabilizar os envolvidos e garantir que tais abusos não se repitam.




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