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Em nota Wassef desmente matéria do O Globo sobre viagem ao EUA: “Estão distorcendo as informações”


Em resposta às recentes alegações da Polícia Federal (PF), o advogado Frederick Wassef emitiu uma nota oficial defendendo-se das acusações de envolvimento no suposto esquema de desvio de joias do acervo presidencial. Segundo Wassef, sua viagem aos Estados Unidos foi puramente a turismo e ele permaneceu no país por quase um mês, visitando locais turísticos em Nova York, Orlando e Miami. “Eu fui aos Estados Unidos a passeio e fiquei por lá por quase um mês. Visitei e registrei com filmes e fotos todos os locais turísticos que frequentei em Nova York, Orlando e Miami, e a Polícia Federal tem este material”, declarou.

Wassef também comentou sobre as vídeo chamadas mencionadas pela PF, destacando que, como advogado de Jair Bolsonaro, é normal que mantenha contato frequente com o ex-presidente. “Sobre as vídeo chamadas que a PF alega ter em meu celular com Jair Bolsonaro, é normal, vez que sou advogado dele e sempre falamos com frequência. Estão distorcendo as informações e tirando do contexto para me prejudicar”, afirmou Wassef.

Nota de Frederick Wassef : “Eu fui ao Estados Unidos a passeio e fiquei por lá, por quase um mês. Visitei e registrei com filmes e fotos todos os locais turísticos que frequentei em Nova York , Orlando e Miami e a Policia Federal tem este material. Sobre as videos chamadas que a PF alega ter em meu celular com Jair Bolsonaro, e normal, vez que sou advogado dele e sempre falamos com frequência. Estão distorcendo as informações e tirando do contexto para me prejudicar”.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, a Polícia Federal afirmou que Wassef fez uma chamada de vídeo para Jair Bolsonaro logo após ele falar sobre a entrega do relógio Rolex ao tenente-coronel Mauro Cid. A PF afirma que Wassef foi “designado” por Bolsonaro para recomprar o objeto em março de 2023, quando veio à tona o suposto esquema do desvio de kits de joias do acervo presidencial.

O relatório da PF detalha comunicações entre Mauro Cid e Frederick Wassef nos dias 31 de março e 2 de abril de 2023. Em uma das mensagens, Mauro Cid informou Wassef sobre sua localização na Sociedade Hípica Paulista, passando coordenadas geográficas. Após essa conversa, Wassef teria conversado com Bolsonaro via chamada de vídeo por trinta segundos.

Essas revelações fazem parte do inquérito que investiga a venda ilícita de joias sauditas, presenteadas ao governo brasileiro. A Polícia Federal corrigiu recentemente o valor das joias desviadas de R$ 25 milhões para R$ 6,8 milhões, admitindo que o erro induziu a imprensa ao erro.

Jair Bolsonaro foi indiciado sob suspeita dos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantou o sigilo do caso e concedeu à Procuradoria-Geral da República (PGR) um prazo de 15 dias para analisar o caso e decidir se apresentará uma denúncia contra o ex-presidente.




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