Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, supostamente se envolveu em br1ga na Papuda mas caso foi arquivado
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), está enfrentando um processo administrativo por uma suposta transgressão disciplinar no Centro de Detenção Provisória II (CDP II) do Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
O incidente ocorreu em 23 de abril deste ano, durante o banho de sol na ala B da unidade prisional. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape), Vasques teria se envolvido em uma discussão acalorada com outro detento, incluindo troca de xingamentos.
Dois agentes da Seape que testemunharam o ocorrido relataram que a briga foi motivada por “fofocas feitas” e que as “desavenças entre os dois eram constantes”.
Em seu depoimento, Vasques afirmou que estava estudando quando ouviu o outro preso criticando a PRF. Ele diz ter refutado as críticas “de modo ético e respeitoso”.
A defesa de Vasques apresentou uma petição à Seape alegando que o outro detento tentou “doutrinar” o ex-diretor da PRF do ponto de vista religioso, “tentando, a todo o custo, convertê-lo à sua religião”.
A Seape instaurou um processo administrativo para investigar o caso, mas a comissão responsável decidiu pelo arquivamento. Mesmo com as alegações da defesa, a Seape considerou que Vasques poderia ter agido de “maneira inconveniente, faltando com os deveres de urbanidade frente às autoridades, aos funcionários, a outros sentenciados, aos visitantes e aos demais particulares no âmbito do estabelecimento penal”.