Extradição de Moraes em solo americano, em caso de cancelamento de visto, é temido por ministros do STF
Em uma audiência recente na Câmara dos Representantes dos EUA, a congressista María Elvira Salazar, uma crítica fervorosa das políticas brasileiras, disparou contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Salazar, destacando sua carreira jornalística na América Latina, classificou Lula como um “condenado por corrupção” e Moraes como um “operador totalitário”. As declarações foram recebidas com aplausos por parte dos brasileiros presentes, indicando um forte sentimento de opressão entre eles.
“Chamei as coisas pelo nome. Fiquei surpresa com os aplausos dos brasileiros quando eu disse que Lula é um ‘condenado por corrupção’ e Alexandre de Moraes um ‘operador totalitário’. Isso me mostrou que os brasileiros estão se sentindo muito oprimidos agora e precisavam ouvir a verdade sendo dita livremente,” afirmou Salazar. Em resposta, ela solicitou ao governo americano que retire o visto de Moraes, uma medida que levantou discussões no STF sobre as consequências potenciais, incluindo a possibilidade de extradição em solo americano caso seu visto seja cancelado.
Salazar aproveitou a audiência para reforçar a necessidade de vigilância contra as tendências socialistas na América Latina, comparando a situação do Brasil com regimes autoritários conhecidos como Cuba, Venezuela e Nicarágua.
Além disso, a participação de autoridades brasileiras em eventos importantes em Nova York foi abruptamente cancelada. Os ministros Alexandre Silveira e Juscelino Filho, além do ex-governador João Doria e o ministro Alexandre de Moraes, tinham presenças confirmadas nos eventos Esfera Brasil e Lide. No entanto, a repercussão das críticas de Salazar, especialmente o receio de uma possível extradição, levou Moraes a desistir da viagem, impactando significativamente a programação dos eventos.
