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Ex-pesquisadora da USP acusa Janja de criar ‘milícia digital mais nociva do que o gabinete do ódio’


Michele Prado, ex-pesquisadora do Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP), anunciou que foi desligada do grupo após corrigir uma informação divulgada por Daniela Lima, jornalista da GloboNews. Segundo Michele, Daniela teria feito uma associação equivocada entre os resultados de uma pesquisa do Monitor e desinformação em publicações nas redes sociais.

Em suas redes sociais, Michele declarou: “Informo a todos que a partir de hoje continuo meu trabalho de pesquisa e prevenção/combate aos extremismos de forma independente pois fui desligada, hoje pela manhã, do grupo de pesquisa da USP no qual muito aprendi durante o último ano. Conto com o apoio de todos vocês para projetos futuros e reitero a veracidade das informações que publiquei na sexta-feira a respeito da correção que fiz sobre uma informação errada transmitida pela jornalista Daniela Lima da GloboNews”.

Prado também alegou ter sido assediada por Lima através do WhatsApp, afirmando: “Depois que eu corrigi a informação equivocada da jornalista Daniela Lima da GloboNews, ela foi me insultar por 2x no meu WhatsApp pessoal. Insultou a 10 vez e eu tentei argumentação calmamente. Depois de aproximadamente 40 minutos, ela voltou a me insultar. Assédio moral”.

Além disso, a pesquisadora fez uma acusação grave contra a primeira-dama Janja, alegando que ela estaria por trás de uma “milícia digital” que manipula a opinião pública de forma mais nociva que o suposto gabinete do ódio dos bolsonaristas.

Até o momento, Daniela Lima não comentou as acusações. O espaço permanece aberto para uma eventual resposta da jornalista.




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