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Enchentes no Rio Grande do Sul causam prejuízos de R$ 4,6 bilhões, segundo CNM


Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revelou que as enchentes no Rio Grande do Sul resultaram em prejuízos estimados em R$ 4,6 bilhões. Os dados foram atualizados nesta terça-feira, 7 de maio, refletindo os danos substanciais causados pelo desastre natural que afetou 388 cidades, com 336 delas oficialmente em Estado de Calamidade Pública.

De acordo com a CNM, os prejuízos são divididos em diferentes setores, com o setor habitacional sendo o mais afetado: cerca de R$ 3,4 bilhões em danos, envolvendo 99,8 mil casas danificadas ou destruídas. O setor público sofreu perdas de R$ 465,8 milhões, enquanto o setor privado contabilizou R$ 756,5 milhões em prejuízos. Além disso, a agricultura reportou perdas de R$ 435 milhões; a pecuária, R$ 134,7 milhões; a indústria, R$ 92 milhões; e o comércio local, R$ 37,5 milhões.

Em resposta à crise, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou que os deputados do Rio Grande do Sul terão a oportunidade de redirecionar até R$ 448 milhões de emendas do orçamento de 2024 para auxiliar na reconstrução das áreas afetadas. “Vamos abrir uma janela ainda neste mês para que parlamentares possam reorientar as emendas. Área de Defesa Civil, fundo a fundo Saúde e fundo a fundo Assistência Social”, explicou Padilha, indicando que a prioridade será para projetos que possam ser implementados rapidamente.

Além disso, o governo federal já mobilizou uma emenda de resgate emergencial que totaliza R$ 1,330 bilhão, destinada aos municípios em situação de calamidade. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que “o emergencial começa a ser liberado hoje, vários ministérios já têm autorização para começar a liberar recursos iniciais para os primeiros socorros”.




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