Elon Musk, CEO da plataforma X (antigo Twitter), usou sua conta para afirmar que foi consultado pela Câmara dos Representantes dos EUA que questionou as ações no Brasil que, segundo Musk, “violaram a lei brasileira”. “X acabou de receber uma consulta da Câmara dos Deputados dos EUA sobre ações tomadas no Brasil que violaram a lei brasileira. Foram centenas, senão milhares”, declarou Musk, descrevendo a situação como “picante”.
Na sequência de postagens, Musk voltou a criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, chamando-o de “ditador”. Essa acusação veio à tona novamente quando Musk concordou com o discurso do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) no Parlamento Europeu, comentando: “Exatamente. Ditador Alexandre [de Moraes]”.
Musk abordou os documentos expostos pelo Twitter Files Brasil, destacando que foi solicitado a suspender contas de membros do parlamento brasileiro e de jornalistas. “Fomos solicitados a suspender membros atuais do parlamento brasileiro e muitos jornalistas”, revelou, reafirmando sua preocupação sobre a legalidade dessas solicitações: “nossa preocupação aqui no X é que estamos sendo solicitados a fazer coisas que são ilegais. Estamos sendo instruídos a fazer coisas que violam diretamente a lei por um juiz”.
A tensão entre Musk e o Judiciário brasileiro escalou desde a divulgação dos documentos do Twitter Files, que incluem alegações de tentativas do TSE de violar o Marco Civil da Internet no Brasil. Musk já descreveu Moraes como “ditador brutal” e desafiou publicamente as restrições impostas pelo Judiciário brasileiro à sua plataforma, reafirmando seu compromisso de que “o X segue a lei”.