Política

Senador Rogério Marinho aciona TCU e PGR contra interferência do Governo Lula na Petrobras


Rogério Marinho, líder da oposição no Senado e representante do PL-RN, levou ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma denúncia sobre o ‘aparelhamento político e manipulação da Petrobras’ pelo governo Lula (PT). Em pronunciamento no Senado, Marinho criticou a atuação do governo na estatal, afirmando que tal ingerência tem prejudicado a economia brasileira e a própria Petrobras.

De acordo com Marinho, a intervenção do governo petista resultou na desvalorização de quase R$ 60 bilhões da Petrobras no mercado financeiro. Ele atribui essa perda à “forma desastrada, eleitoreira, populista e irresponsável” com que o governo atua na empresa. Sua ação junto ao TCU visa investigar a legalidade das ações do presidente da República, bem como dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Fernando Haddad (Fazenda), especialmente no que diz respeito à retenção de dividendos da Petrobras.

“Buscamos transparência e respeito às leis, em oposição ao típico aparelhamento e manipulação política do PT que tanto prejudica nossa maior estatal e a economia!”, afirmou Marinho, expondo sua motivação ao recorrer ao TCU. O senador, que foi Ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro, acusou o PT de retomar o aparelhamento da Petrobras e ressuscitar “o velho populismo”, referindo-se aos escândalos de corrupção desvendados pela Operação Lava Jato.

Além disso, Marinho solicitou à PGR a investigação de possíveis atos ilícitos relacionados à negociação de ações da Petrobras, suspeitando de movimentações atípicas após declarações do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre a retenção de lucros, o que teria provocado uma queda nas ações da empresa e gerado lucros significativos apenas para alguns investidores.

O senador também pediu que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) examine a influência do governo na definição da liderança da Vale e na política de preços da Petrobras, alegando discrepâncias nos preços de venda de petróleo para refinarias da estatal e para refinarias privatizadas.




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