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Secom culpa Bolsonaro por não terem encontrado 261 móveis da presidência


A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência revelou nesta quarta-feira (20) que os 261 itens de mobiliário do Palácio do Alvorada, antes considerados desaparecidos no início do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, foram na verdade encontrados dentro da própria residência oficial. A confusão sobre o paradeiro dos móveis, inicialmente atribuída à administração atual, originou-se, segundo a Secom, em um relatório datado de 4 de janeiro de 2023, ainda sob a gestão de Jair Bolsonaro.

Esta revelação surge após acusações de Lula contra o ex-presidente Bolsonaro, intensificadas pela compra emergencial de mobília de luxo pela nova gestão, avaliada em quase R$ 200 mil reais. A aquisição, agora justificada pela Secom, visava a revitalização do ambiente do Alvorada, respeitando seu projeto arquitetônico original, sem vinculação direta com os itens anteriormente reportados como ausentes.

A Secom enfatiza que os móveis adquiridos eram essenciais para adequar o palácio à nova presidência, sem sugerir que os itens encontrados não estavam aptos para uso. “O patrimônio adquirido, assim como todo mobiliário do Alvorada, pertence à nação, e não a um presidente específico”, esclarece a nota, dissipando a noção de propriedade pessoal sobre os bens do Estado.




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