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PSOL entra com ação popular para impedir homenagem à Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal de São Paulo


A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) ingressou com uma ação popular para impedir a cerimônia que concederá a Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama do Brasil, o título de cidadã paulistana. O evento, previsto para o dia 25 de março, às 20h, no Theatro Municipal de São Paulo, está diferente das tradições, já que tais homenagens são usualmente realizadas na Câmara Municipal, segundo o G1.

Além de Hilton, figuras do PSOL como o vereador Celso Giannazi, e os deputados Carlos Giannazi e Luciene Cavalcanti, apelaram à Procuradoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Estado de São Paulo para uma investigação detalhada. Eles alegam motivações eleitoreiras por parte do prefeito Ricardo Nunes (MDB), especialmente considerando seu alinhamento político com Jair Bolsonaro (PL) para as próximas eleições municipais.

Michelle Bolsonaro tem um forte vínculo com São Paulo, isso se intensificou durante as agendas políticas de seu marido, a cidade, está no centro dessa controvérsia. A autorização para o uso do Theatro Municipal veio após pedido do vereador Rinaldi Digilio (União Brasil), com a prefeitura aprovando a solicitação apesar das críticas.

O presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), justificou a escolha do local citando a capacidade limitada da Câmara para acomodar todos os convidados esperados para a ocasião. Digilio, por sua vez, mencionou as dificuldades de realizar tais honrarias na Câmara em anos eleitorais, embora ressalte que não há impedimentos legais para isso.

A Câmara Municipal enfatizou que as homenagens propostas pelos vereadores requerem aprovação do Plenário e que as sessões solenes mantêm sua oficialidade e realização, independentemente do calendário eleitoral.




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