A política de Curitiba foi totalmente sacudida após a renúncia de Paulo Martins à presidência do diretório municipal do Partido Liberal (PL). A decisão, anunciada nas redes sociais no início da noite desta quarta-feira, 13, acontece por discordância com a direção tomada pelo partido, especialmente diante da iminente filiação de Beto Richa, ex-governador do Paraná e atual deputado federal pelo PSDB.
O estopim aconteceu após o PL Curitiba sinalizar a filiação de Richa, um que foi orquestrado dentro do partido e gerou controvérsias, incluindo acusações de traição a Filipe Barros por sua articulação nesse processo.
Martins agradeceu pelo apoio recebido dentro do partido, tanto em âmbito estadual quanto nacional, e agradeceu aos apoiadores. Em tom de despedida e reflexão sobre o Brasil, Martins pediu a proteção de Deus para o Brasil, destacando a importância dos rumos políticos a serem seguidos.
“Amigos, comunico a vocês que decidi deixar a presidência da executiva do PL de Curitiba. Agradeço à direção nacional e estadual pela confiança e também a todos os militantes que colaboraram até então. Que Deus abençoe o Brasil”, escreveu Martins em sua publicação.
Contextualizando, toda essa movimentação política acontece após uma reunião entre Beto Richa e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, na manhã desta quarta-feira (13), reunião essa facilitada por Filipe Barros. A transição de Richa para o Partido Liberal e sua pré-candidatura à prefeitura de Curitiba.
