Em meio à fervorosa disputa pela liderança do União Brasil, Luciano Bivar enfrenta a turbulência com declarações fortes, negando veementemente as suspeitas levantadas em sua direção relacionadas a dois incidentes incendiários no litoral pernambucano no final da noite de segunda-feira (11). Os eventos, que atingiram propriedades ligadas aos seus adversários políticos Antonio Rueda e Maria Emília Rueda, tesoureira eleita do partido, foram rapidamente associados a ele.
“Tudo é ilação. É mais um Factóide”, defendeu-se Bivar, desqualificando as alegações como meras conjecturas sem base factual.
O deputado contra-atacou durante uma coletiva de imprensa, acusando a esposa de Antonio Rueda de um ato de traição íntima e financeira. “A mulher do presidente foi no meu apartamento e roubou meu cofre”, alegou Bivar, insinuando uma camada adicional de conflitos internos.
As tensões dentro do União Brasil atingiram um ponto crítico algumas semanas atrás, quando Bivar tentou, sem sucesso, anular a convenção partidária — um movimento que revela a profundidade das divisões internas. Apesar da realização da eleição interna, Bivar permanece cético quanto à sua legitimidade, enfatizando a ausência de documentação oficial que comprove o processo. “Falam que tem uma eleição e não tem nenhum documento. Eles tem que explicar isso”, desafiou Bivar.
Bivar também fez um apelo ao princípio da integridade partidária, sublinhando a importância de distanciar a gestão do partido das dinâmicas familiares. “A gente precisa defender que o partido político não é partido de uma família”, concluiu, sinalizando sua posição firme contra o que percebe como práticas exclusivistas e prejudiciais à democracia interna do partido.
