Às “minhas”, às “tuas”, às “nossas” mulheres
Os pronomes possessivos seguem entre aspas porque mulher não tem dono!
Há muitos meios de reconhecer uma mulher: ela está na poesia, na sensibilidade que invade a alma de cada um, na mansidão que entrega paz.
Mulher, assim já basta, só mulher: sem letrinhas com presunção, definições ou conceitos: útero, trompas, ovários, assim, desse jeito!
Originalmente, mulher: seja no formato de guerra, de fúria ou de embrutecimento.
Seja na “mulher de fases” da banda Raimundos, quando os adjetivos mais originais são cantados: “complicada e perfeitinha”!!
Seja na originalidade da eterna Rita Lee, quando escreve com o marido, Roberto de Carvalho, o sucesso Cor de Rosa Choque.
Ali, na poesia insinuante do casal, está demonstrado “um sexto sentido, maior que a razão”. Sim, de acordo com a irreverência de Rita, realmente, “mulher é bicho esquisito, todo mês sangra”, mas é único e inimitavelmente, mágico!!
Claro, às vezes é até mesmo frustrante, afinal sangrar e resistir é pra gente forjada na força, na eterna nobreza de procriar e dar continuidade à história. Mulher!!
Seja na hostilidade, na aridez de certos comportamentos egoístas, seja na agressão de convívios desrespeitosos, só a mulher pode se revelar vida.
Há, na experimentação divina da criação da mulher, uma imensidão de sensações testadas: nela forja-se o estágio que entrega luz à concepção.
Por onde houver caminhos, mulheres estarão construindo soluções, mantendo a vida ao impulsionar consciências!!!
Grande dia este, salve todas as mulheres!!!
Carlos Henrique Gomes
Brasília, 8 de março de 2024
Instagram @carloshenriquegomes42