A recusa em pagar dividendos aos acionistas da Petrobras e as intervenções na gestão da Vale, sob a égide de Lula, são vistas como uma verdadeira rasteira nos investidores. A consequência dessas manobras? Uma perda avassaladora de mais de R$104 bilhões em valor de mercado para as duas gigantes brasileiras. E não para por aí: o ex-presidente também é acusado de minar as contas públicas ao cortar a distribuição de dividendos na Petrobras, cujos pagamentos beneficiariam diretamente o governo. Nesse cenário, ele ainda critica os investidores, chamando-os de “gananciosos”.
Desde a tentativa de influenciar a direção da Vale, a mineradora viu seu valor despencar em R$48,3 bilhões desde janeiro, enquanto a Petrobras viu seu valor de mercado derreter em quase R$56 bilhões.
A grande maioria dos prejudicados por essas ações são trabalhadores comuns, muitos dos quais foram incentivados na era Lula 2 a investir em ações da Petrobras usando seus fundos do FGTS.
Um estudo recente da B3 revelou que dois terços dos investidores aplicam no máximo cem reais mensais em ações, evidenciando o perfil moderado da maioria dos participantes do mercado.
A estratégia petista, sob a premissa de “reinvestir os dividendos”, ameaça não apenas desencadear uma fuga de capital mas também reduzir significativamente a liquidez da Petrobras, potencialmente levando a estatal a uma situação crítica.