“País governado por um fascista”, diz Gleisi Hoffman sobre Israel
Gleisi Hoffmann, presidente do PT, defende veementemente as declarações de Lula sobre a Faixa de Gaza, rejeitando qualquer pressão de Israel para que ele as reconsidere. A designação de Lula como ‘persona non grata’ por Israel, sob a liderança de Netanyahu, é vista por Hoffmann como um reflexo da postura autoritária do governo israelense. “A reação de Netanyahu apenas evidencia a truculência de seu governo extremista, distanciando Israel do respeito internacional. Ele esquece que o Brasil se afastou das sombras do fascismo”, afirma Hoffmann em declaração no X.
A crítica de Netanyahu às palavras de Lula, que ele descreveu como “uma afronta ao Holocausto e um ataque ao povo judeu”, gerou controvérsia internacional. Celso Amorim, figura chave do governo Lula, expressou seu desacordo com a medida israelense, considerando-a desproporcional.
Esta tensão diplomática se agravou com a convocação do embaixador brasileiro em Israel para uma reunião, interpretada pelo Governo Lula como uma manobra política de Netanyahu. Lula, em suas declarações na Etiópia, traçou um paralelo entre as ações em Gaza e o Holocausto, provocando uma resposta imediata de Israel, que prometeu represálias contra o representante brasileiro em Tel Aviv.
A resposta de Netanyahu ao presidente @LulaOficial confirma a truculência do chefe de um governo de extrema-direita que está levando seu país ao desastre e ao repúdio da comunidade internacional. Ignora que o Brasil não é mais governado por um fascista como ele. Netanyahu devia…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) February 19, 2024