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Operação Lesa Pátria: PF cumpre mandados de busca, apreensão e prisão em 8 estados e no DF, nesta quinta-feira


Na manhã desta quinta-feira, 29, a Polícia Federal desencadeou a 25ª fase da Operação Lesa Pátria, com a execução de três mandados de prisão, sete de monitoramento eletrônico e 24 de busca e apreensão, em uma ampla ação investigativa que mira os responsáveis pelos atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro de 2023, nos prédios da Praça dos Três Poderes. As ordens judiciais foram assinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que supervisiona as investigações relativas aos eventos.

Os alvos da operação estão espalhados por diversas regiões do Brasil, incluindo Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal, com prisões focadas em indivíduos de São Paulo e do Distrito Federal. Além das prisões e buscas, Moraes ordenou o bloqueio de bens, ativos financeiros e valores dos investigados, uma medida que sublinha a gravidade dos fatos sob escrutínio. A Polícia Federal estima que os prejuízos ao patrimônio público podem alcançar os R$ 40 milhões.

Esta fase da operação visa desarticular a rede de apoio que financiou e incentivou os ataques, que resultaram na invasão e vandalismo contra edifícios símbolos do poder nacional: Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal. Os investigados podem responder por uma série de crimes graves, incluindo a tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, golpe de estado, dano qualificado, formação de quadrilha, incitação ao crime, e destruição de patrimônio protegido.

Detalhando a distribuição dos mandados de busca e apreensão, a operação mobilizou ações em oito estados, com destaque para o Tocantins, onde foram realizadas oito buscas. Em São Paulo, seis endereços foram alvos, seguidos por Paraná e Mato Grosso do Sul, com três e dois mandados, respectivamente. Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, e Distrito Federal também figuram na lista, com ações pontuais que reforçam a abrangência nacional da investigação. Os mandados de prisão preventiva e as ordens de monitoramento eletrônico complementam o esforço para assegurar a responsabilização dos envolvidos nos ataques.




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