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Moraes se declara impedido de julgar recursos do Caso Roma


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), optou por se declarar impedido de participar no julgamento de recursos interpostos por Roberto Mantovani Filho, empresário apontado como suspeito de agressão contra o filho de Moraes durante um incidente no Aeroporto de Roma, na Itália, em julho de 2023.

O STF está analisando processo e tem previsão de conclusão até o dia 23 de fevereiro. Até o presente momento, a posição do ministro Dias Toffoli, relator do caso, foi a única manifestada, inclinando-se pela rejeição das solicitações apresentadas.

A defesa do empresário pede o compartilhamento das gravações que capturaram o momento da suposta agressão ao ministro e sua família. Além disso, o Supremo enfrenta a tarefa de deliberar sobre a manutenção ou não da decisão de Dias Toffoli, que liberou o acesso à gravação integral do incidente, mas se opôs à extração de imagens específicas das câmeras de segurança do aeroporto.

A Polícia Federal encerrou a apuração do incidente ocorrido no aeroporto de Roma em julho de 2023, envolvendo Alexandre Barci de Moraes, filho do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O empresário Roberto Mantovani Filho foi identificado como autor de “injúria real” contra o jovem. Contudo, a investigação esclarece que, devido à ausência de áudio nas filmagens, não é possível afirmar com certeza se houve ofensas verbais entre os envolvidos.

Segundo o relatório, as imagens indicam um momento de tensão em que Mantovani Filho se aproxima e atinge o rosto de Alexandre Barci, deslocando seus óculos. No entanto, o delegado Hiroshi Sakaki, responsável pelo caso, apontou que o incidente se enquadra como um crime de menor potencial ofensivo, não justificando um indiciamento formal do empresário.




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