Em uma entrevista concedida a um aliado, o presidente Lula se viu no meio de uma grande polêmica ao abordar os conflitos entre Israel e Gaza. Após comparar as ações de Israel em Gaza ao gen0ocídio perpetrado por Adolf Hitler contra os judeus, Lula afirmou: “Primeiro que não disse a palavra Holocausto. Isso foi uma interpretação do primeiro-ministro de Israel, não minha. A segunda coisa é a seguinte, morte é morte.”
Essa tentativa de distanciamento de suas palavras originais tem sido vista com ceticismo. A comparação feita por Lula, ao não mencionar explicitamente o “Holocausto”, mas evocar uma imagem que remete diretamente a ele, gerou críticas por ser considerada uma falsa equivalência e por potencialmente minimizar um dos maiores crimes contra a humanidade.
Lula defendeu sua posição, alegando mal-entendidos por parte do governo israelense, especialmente criticando a interpretação do primeiro-ministro Netanyahu. Além disso, Lula usou a oportunidade para expressar sua visão sobre os conflitos na região, insistindo na necessidade de um corredor humanitário para auxílio em Gaza, enquanto reiterava a condenação do Brasil ao “gesto terrorista do Hamas”, destacando a complexidade da postura brasileira frente aos reconhecimentos internacionais.