Ministro alega que excesso de viagens internacionais de Lula foi “imposição” para ‘reconstruir’ a imagem do Brasil
Paulo Pimenta, Ministro da Secretaria de Comunicação Social, reiterou o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de priorizar viagens nacionais em 2024, após um ano marcado por extensas agendas internacionais. Em 2023, Lula passou 62 dias fora do país, visitando 24 países em 15 viagens. Sua última viagem internacional foi em dezembro, com paradas na Arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes e Alemanha.
Pimenta, em entrevista ao site Uol, enfatizou que “Lula gosta mesmo é de viajar pelo Brasil”. Ele explicou que as viagens internacionais do presidente foram essenciais para restaurar a imagem do Brasil após a administração de Jair Bolsonaro (PL), que, segundo Pimenta, fez com que o Brasil fosse visto como um “pária” no cenário global.
O ministro destacou a agenda internacional intensa do Brasil, incluindo a presidência do G20, a liderança no Mercosul e participações em Assembleias da ONU. Para 2024, contudo, o foco será impulsionar candidaturas petistas nas eleições municipais e participar de entregas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Ainda assim, está prevista uma viagem à Etiópia em fevereiro para a cúpula da União Africana. Pimenta também abordou a regulamentação das redes sociais, enfatizando que é um debate para a sociedade, envolvendo Parlamento, Judiciário, universidades, imprensa e produtores de conteúdo. Este tópico ganhou destaque após o caso de Jéssica Canedo, vítima de fake news que a relacionavam ao humorista Whindersson Nunes, e a investigação sobre a página Choquei, que divulgou a desinformação.
Pimenta negou qualquer vínculo do governo Lula com o perfil e criticou tentativas “bolsonaristas” de desviar o foco do debate necessário.
