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Lula critica programa criado por Alckmin alegando “falta de metas concretas”


Segundo a Folha de S.Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não gostou do programa “Nova Indústria Brasil”. Lula criticou a falta de metas concretas no programa, abrindo margem para críticas de que se tratasse apenas de uma reedição de medidas anteriores.

“Lula reclamou que a proposta não continha pontos concretos, dando margem para as críticas de que se tratava de uma reedição de medidas antigas. Também apontou falhas no documento, como problemas nos prazos para cumprimento das metas estabelecidas”, apontou o jornal.

O programa, liderado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Geraldo Alckmin, foi criticado por ser percebido como uma reedição de políticas anteriores, embora não necessariamente pela ausência de metas específicas.

Marcos Lisboa, economista, expressou preocupação ao Estadão sobre a tendência do governo Lula de reeditar instrumentos antigos de política industrial, focando em subsídios e regras de conteúdo nacional que teriam falhado no passado. Elena Landau, ex-diretora do BNDES, comparou a política à situação do “Dia da Marmota”, destacando a repetição de estratégias do passado sem aprender com erros anteriores.

“Estão sendo anunciados os mesmos instrumentos do passado para estimular a indústria… No Dia da Marmota, as coisas se repetem, mas pelo menos se aprende com o comportamento passado. No Brasil, em relação à política industrial, isso não acontece”, comentou Landau.

Em entrevista à Folha, Landau criticou a abordagem do programa, alegando que se está apenas revestindo políticas antigas com um novo nome. Ela também levantou preocupações sobre o impacto a longo prazo dessas políticas, sugerindo que os efeitos negativos podem se estender para além do mandato de Lula.

“A filosofia, de novo, é que você vai gastar. O Lula plantou em 2010 o desastre dos governos Dilma. Ele está plantando de novo o desastre de quem vier em 2026 e 2027. É exatamente igual. Os malefícios dessa política não vão sair em um ano e meio. O desastre dessa política vai ficar para o sucessor dele”, finalizou Landau.




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