O juiz Gustavo Kalil, do Rio de Janeiro, recusou a realização de uma acareação entre Maxwell Simões Corrêa, ex-sargento do Corpo de Bombeiros, e Élcio de Queiroz, ex-policial militar, conforme reportado pela CNN Brasil.
Maxwell Corrêa, apelidado de “Suel”, é acusado de envolvimento no planejamento e na ocultação de provas relacionadas ao caso Marielle e Anderson. Ele foi preso pela Polícia Federal e se encontra no presídio federal de Brasília desde julho do ano passado. A defesa de Suel solicita a acareação, apontando contradições nas declarações de Élcio de Queiroz, que delatou Maxwell Corrêa, levando a sua prisão. Este é o segundo pedido negado pela justiça.
Em dezembro passado, durante uma audiência de instrução, ele descreditou o testemunho de Élcio, chegando a referir-se a ele como “um bêbado”. Em suas próprias palavras, Maxwell questionou a confiabilidade da delação de Élcio: “É um despropósito tamanho, na delação ele se confunde várias vezes, disse que estava bêbado. No começo da delação ele fala que estava bêbado. Acho incoerência um cara bêbado depor e delatar prejudicando a vida de outro, porque eu queria ver algum médico bêbado operar uma pessoa, se alguém autorizaria. Ele não prova e não vai provar nunca, por isso não quer aparecer”.
