Nesta terça-feira (2), os economistas Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira assumem oficialmente seus cargos como diretores do Banco Central (BC). Picchetti, indicado pelo presidente Lula e aprovado pelo Senado em dezembro de 2023, será responsável pela Diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos. Por outro lado, Teixeira, também nomeado pelo presidente e confirmado pelo Senado, assumirá a Diretoria de Administração.
Ambos os profissionais, com formação acadêmica de destaque, trazem experiências relevantes para o BC. Picchetti, com seu PhD em Economia pela University of Illinois at Urbana-Champaign e posição de professor na Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, e Teixeira, um servidor de carreira do BC com doutorado pela Universidade de São Paulo e experiência docente na USP e na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, já devem participar da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para 30 e 31 de janeiro.
Os mandatos de Picchetti e Teixeira se estendem até 31 de dezembro de 2027, com possibilidade de renovação por mais quatro anos, conforme prevê a Lei de Autonomia do BC. Nesta reestruturação, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, realizou outras mudanças significativas. Carolina de Assis Barros, antes diretora de Administração, agora assume a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, substituindo Maurício Moura, cujo mandato se encerrou em 31 de dezembro de 2023. Picchetti substituirá Fernanda Guardado na Diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos. O mandato da diretora Fernanda também encerrou-se no último dia 31 de dezembro.
O próprio mandato de Roberto Campos Neto como presidente do BC está previsto para terminar em 31 de dezembro de 2024, mesma data de término dos cargos de Carolina de Assis Barros, diretora de Relacionamento, e Otávio Ribeiro Damaso, diretor de Regulação.