O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, comentou sobre a trágica morte de Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, usando o caso para apontar a necessidade de regulação das plataformas digitais. Jéssica faleceu após ser vítima de notícias falsas disseminadas pelo perfil Choquei e outros canais de fofoca.
Em uma postagem no X, Silvio Almeida criticou a “irresponsabilidade das empresas que regem as redes sociais” na propagação de conteúdos falsos, destacando os danos causados às famílias e à convivência social. “A regulação das redes sociais torna-se um imperativo civilizatório, sem o qual não há falar-se em democracia ou mesmo em dignidade. O resto é aposta no caos, na morte e na monetização do sofrimento”, afirmou o ministro.
Jéssica foi citada erroneamente em relação a um suposto caso com o humorista Whindersson Nunes, algo que ambos negaram. Jéssica revelou em sua conta no Instagram que estava recebendo mensagens de ódio, enquanto Whindersson negou conhecer a jovem, desmentindo um print falso que circulava online.
O PT tem defendido que o projeto de lei das Fake News seja uma prioridade legislativa para 2024. O projeto, relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB), propõe a responsabilização civil das grandes empresas de tecnologia por publicações indevidas de usuários. Além disso, estabelece que, em casos de patrocínio de desinformação, as plataformas se tornem corresponsáveis.
Além disso, a primeira-dama Janja e o presidente Lula reforçaram a necessidade de regulação das redes durante a live “Conversa com o Presidente” na terça-feira, 19. O debate ganhou força após a invasão do perfil de Janja no X. “Por uma hora e meia, o seu Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque”, comentou Janja, referindo-se à invasão de sua conta. Elon Musk, por sua vez, respondeu às reclamações de Janja com desdém, sugerindo que a segurança da senha era responsabilidade dela.
